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sexta-feira, 8 de março de 2013

Um vislumbre do céu (Marcos 9.1-13)

Uma mensagem para os discípulos

Marcos 8 temos a revelação de quem é Jesus. Pedro confessa que Jesus era o Cristo. Logo em seguida Jesus prediz a sua morte. E, finalmente, Jesus convoca seus discípulos a sofrer por Ele. Que desanimador esse discurso de Cristo. Será que não existiria algo positivo no ministério de Cristo? Não existiria algo positivo em participar desse ministério? Ver seu mestre morrendo e estar disposto a morrer, não parece algo empolgante. Jesus, então, vai mostrar que realmente vale a pena. Vai mostrar que o reinado de Cristo é mais glorioso do que nossos olhos podem ver. Alguns veriam que Jesus não era um simples carpinteiro de quem os homens cobrem o rosto. Por isso, existe uma revelação especial a seguir! Esta visão era apenas para os 3 e não para todos (v.1). Jesus queria mostrar algo à eles que serviria como uma confirmação de sua divindade. O fato de Jesus ter chamado os 3 mostra que a intenção era de revelar algo. Eles não estavam por acaso. Marcos faz questão de mostrar Jesus foi transfigurado diante deles, os profetas apareceram para eles (lhes), e a nuvem os envolveu. Eles eram parte importante deste evento. Eles participaram ativamente disso. A seguir o texto mostra o quanto Cristo era glorioso! A primeira demonstração é a sua transfiguração. Marcos ao falar dessa transfiguração usa a palavra metamorfo que vem a nossa palavra metamorfose. Cristo é transformado de tal forma que até suas roupas se receberam uma brancura incomum! Jesus é o verbo divino que se encarnou e habitou entre nós! 

Quem é Cristo? 

Outro fato extraordinário acontece naquele monte. Moisés e Elias aparecem e conversam com Cristo. Isso era realmente algo majestoso, pois dois grandes profetas davam testemunho de quem era Cristo. Moisés, o grande profeta que fez inúmeros milagres no meio do povo representava a Lei. Elias outro grande profeta que lutou contra a idolatria e o desvio moral, e também fez inúmeros milagres diante do povo, representava os profetas. Malaquias, em seu último capítulo, também cita Moisés e Elias. Juntos eles representavam todo o Antigo Testamento. Pedro anteriormente havia dito que Jesus era o Cristo! Mas, ele ainda não tinha compreendido tudo o que Jesus era. Mateus diz que esta revelação tinha vindo direto do Pai. Mas, ele precisava entender ainda mais. A revelação do Pai seria ainda maior. Eles precisavam ver Cristo sem estar esvaziado de sua glória. Pedro, na sua ansiedade, não compreendeu corretamente o que estava vendo. Para ele, Jesus era apenas um mestre como Moisés e Elias. No entanto, a presença destes dois profetas apontava que todo o Antigo Testamento apontava para Cristo. Cristo é superior a todos os profetas e até mesmo que Moisés e Elias. O autor de Hebreus se preocupa em mostrar isso em sua carta. No entanto, não podemos recriminar Pedro. Afinal ele agia como todo crente. Todos nós crescemos aos poucos em conhecimento e maturidade espiritual. Anos mais tarde Pedro mostra que ele tinha uma compreensão melhor sobre o que tinha acontecido. Mostra que agora ele já era um crente mais maduro espiritualmente (2ª Pedro 1.16-21). João provavelmente se referia à este evento quando diz que viu em Cristo a glória como a do Unigênito do Pai. Eles puderam ver com seus próprios olhos um vislumbre do céu. Um vislumbre do real poder e majestade de Cristo. Mas, eu teria cometido o mesmo erro de Pedro. Imagine ficar ouvindo por horas a conversa de Cristo, Moisés e Elias! O maior e melhor simpósio teológico que já existiu! Perceba que ele nem está preocupado com uma cabana para ele, Tiago e João. Mas Pedro não conseguia ser pronto para ouvir e tardio para falar. Ele não tinha o que falar, mas resolveu falar. Seu desejo era construir uma cabana para cada um deles. 

E daí?

O texto mostra que o desânimo que poderia ter causado aos discípulos pode ser substituída pela esperança. No capítulo 8 Jesus começa a anunciar o seu sofrimento e sua morte. Em seguida o desafio é para que os seus seguidores tomem a cruz, neguem-se a si mesmo e estejam dispostos a perder a vida por Cristo. Cristo mostra a necessidade que ele tinha de sofrer na cruz. É por isso a conversa entre eles enquanto desciam do monte. Não existe glória sem cruz! Cristo precisava sofrer. Não somente Cristo, mas seus seguidores precisam entender o que significa sofrer por Cristo. Muitos crentes querem as recompensas do evangelho, mas não querem tomar a cruz. Mas, Deus mostra que por trás desse sofrimento existe a glória. Existe algo maior que o sofrimento que enfrentamos aqui. Pedro, Tiago e João viram essa glória prometida a todos seus filhos. Eles puderam experimentar um pouquinho do céu! Paulo diz o mesmo em Romanos 8: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”. De fato, vale a pena tomar a cruz, negar-se a si mesmo e seguir a Cristo!

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