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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mateus 1.1-17: A vinda do Messias

Mateus 1.1-17: A vinda do Messias from felipe Camargo on Vimeo.

Regra de fé e prática

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; a dim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2ª Tm 3.16 e 17)

Nesta semana comemoramos o Dia da Bíblia. Um livro tão importante para nós cristãos, mas ao mesmo tempo, tão menosprezado. Dizemos com a boca que cremos que ela é perfeita e completa, mas não aceitamos que ela esteja correta ao explicar as coisas que nos ocorre. Dizemos acreditar que ela tem a resposta para todas as situações da vida, mas ao enfrentarmos dificuldades, ela é a última referência que procuramos. Dizemos que ela nos ajuda a crescer espiritualmente, mas recusamos suas ordenanças e exortações. Qual é o objetivo da Bíblia para nós afinal? Ela tem sido nossa única regra de fé e prática?

Com as palavras de Paulo, gostaria de encorajá-los a buscar cada vez mais, na Bíblia, um modo de vida, para que ela não seja considerada um livro qualquer para você. Paulo ao dizer que ela é inspirada por Deus, ele mostra a autoridade das Escrituras, mostrando que, o que nela está escrito é a própria voz de Deus. Portanto, o que se segue, deve ser tido como autoridade, não humana, mas divina!

Paulo diz sobre sua utilidade na vida do homem com um objetivo final. Portanto, vejamos qual é a utilidade dela. Primeiro ele diz que é útil para o ensino, se referindo às primeiras instruções que a Bíblia nos dá, mostrando qual o caminho a seguir, não se desviando nem para a direita e nem para a esquerda.

A segunda utilidade é a repreensão. A repreensão ocorre quando nos desviamos do caminho ensinado. É a Bíblia, portanto, que vai mostrar e apontar todos os nossos erros.

A terceira utilidade é a correção, dando ênfase aos desvios que cometemos dos primeiros ensinos já recebidos. Depois de mostrar quais são os nossos erros, ela vai nos corrigir. Essa correção é para que não desviemos novamente do caminho ensinado (1ª Jo 2.1).

A quarta utilidade vem após a correção, ou seja, a educação na justiça. Após ensinar, repreender e nos corrigir, a Palavra nos coloca de volta para o caminho correto. Não é apenas repreender e corrigir, mas o papel da Bíblia é também de nos educar amorosamente na justiça de Deus.

O objetivo é essencial neste texto. Podemos ver que se Deus nos chamou para sermos santos diante dele, ele nos deu um meio para atingirmos esse objetivo, que é a sua Palavra. Somente assim seremos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra. Que possamos aprender o valor que a Bíblia tem para nossas vidas e que façamos dela nos única regra de fé e prática.

Rev. Felipe Camargo

domingo, 6 de dezembro de 2009

Está quase no fim

1ª Coríntios 15.58: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”

Chegamos ao último mês do ano. Está acabando o ano de 2009 e é comum sentir-se cansado do ano que chega ao fim. No entanto, devemos lembrar que o ano ainda não acabou. Não devemos pisar no freio porque ainda falta um mês inteiro para trabalhar na obra do Senhor. Não devemos ainda jogar a toalha! Agüente mais um pouco, porque já está acabando! Acabando o ano? Não! Está acabando, mas não o ano, e sim o tempo de nossa luta nesta vida.
É natural que ao chegar o final do ano, querer jogar tudo para o alto e não querer fazer mais nada no outro ano. Natural, pois somos ainda pecadores, mas, como somos transformados pelo Espírito Santo, o nosso desejo deve ser de trabalhar ainda mais. Na verdade, o nosso desejo deve ser de melhorar aquilo que falhamos no ano anterior. Uma das características do movimento puritano era escrever em diário o que ocorreu durante o ano todo, para tentar melhorar no ano seguinte.
Como foi o seu ano quanto ao envolvimento na obra do Senhor? O que você pode melhorar no ano de 2010? O texto de 1ª Coríntios 15 fala da volta de nosso Senhor e sobre a expectativa que temos sobre a vida futura. Mas toda essa esperança deve nos motivar a trabalhar ainda mais para o Senhor. Como disse acima, está acabando o tempo, Cristo em breve voltará, então devemos continuar na luta pela obra de Cristo, sempre ABUNDANTES!
Nem todos teremos cargos específicos, mas todos temos responsabilidades. Para que a Igreja cresça na graça do nosso Deus todos nós precisamos trabalhar com nossos dons “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef. 4.12).
Não se acomode, saiba que Deus te salvou, não somente para “aparecer” de domingo no culto. Deus te salvou para trabalhar, e juntamente com essa responsabilidade, ele nos promete capacitação para fazer o trabalho. Se você tem esperança na volta de Cristo, deve demonstrar isso trabalhando no reino de Deus, sabendo que tudo que você fizer, por mais cansativo que seja, NUNCA será em vão.

Rev. Felipe Camargo

sábado, 28 de novembro de 2009

Ensinando rebeldia

“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef. 5.21)

Comemoramos na semana passada o aniversário da UCP de nossa Igreja. A Igreja celebra com sociedade de nossos pequenos irmãos em Cristo. Mas creio que mais do que nos alegrar, deve haver uma preocupação com eles também. Se nós o amamos e desejamos a felicidade deles, não devemos preocupar-nos com o futuro dessas crianças? Gostaria de fazer, nesta reflexão, apenas uma rápida análise dos perigos que nossas crianças enfrentam nos dias atuais. Em resumo, veremos que o maior inimigo que elas tem somos nós mesmos.
Percebam como o papel de autoridade inverteu em nossos dias. Quem tem a voz de autoridade não são os pais e sim os filhos. As decisões tomadas em casa são bem democráticas, sendo que a palavra do pai vale 20% e da mãe mais 20% e é claro que da criança vale 60%. Afinal, elas têm experiência suficiente para saber qual é a melhor decisão pela sua visão ampla da vida. Cria-se na criança uma mentalidade de que ela sempre tem razão em todos os momentos. Se ela é quem toma a decisão em casa, o professor na escola também não pode obrigar a fazer a lição de casa, nem o chefe no trabalho pode obrigá-lo a fazer seu serviço.
O mesmo acontece quando se torna proibida a palavra não para os filhos. A desculpa de muitos pais e educadores é que inibe a criança de se expressar. Ou até mesmo, tratam a criança como pessoas extremamente frágeis que não podem ser repreendidas. Alguns pais alegam que é o único tempo que tem com eles, portanto, não querem “desperdiçar esse tempo repreendendo-as. Essas crianças são tão diferentes do passado? Ou tão diferente de nós que não pode ouvir um não? Reflitam um pouco e respondam: o que elas estão aprendendo conosco? Que ninguém pode dizer “não”! Portanto, não poderemos discriminá-las quando desobedecerem às ordens como: “não fume”, “não beba”, “se beber, não dirija”, “não roube”, “diga não às drogas”, “não desobedeça as leis de trânsito”, etc.
O mais triste é que essa falta de ensino sobre a autoridade reflete não somente na sociedade, mas na vida espiritual. Será natural que elas não queiram tratar a Deus como senhor e soberano de suas vidas. Será natural também que elas desrespeitem os “nãos” que Deus exige em sua Palavra, como, por exemplo, os 10 mandamentos. Pode parecer exagerado, mas inconscientemente é exatamente isso que fazemos com nossas crianças: criando rebeldes! Um grande presente que podemos dar às nossas crianças é: moldá-las mostrando que é necessário respeitar às autoridade em todas as áreas da vida. Que Deus abençoe nossas crianças e as ensine submissão.

Rev. Felipe Camargo


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Malaquias 3.6-12: Cultuando a Deus nos dízimos

Malaquias 3.6-12 - Cultuando a Deus nos dízimos from felipe Camargo on Vimeo.

Malaquias 2.10-16: Culto e casamento

Vídeo incompleto.

Malaquias 2.10-16 - O culto e o casamento from felipe Camargo on Vimeo.

Aplaudindo a imoralidade

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão ... mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”. (2ª Tm 3.1-4)

Recentemente um “escândalo” abalou a universidade Uniban, em nossa cidade. A jovem Geisy Arruda apareceu na universidade com um vestido curto e alguns estudantes ficaram “horrorizados” com o “vestido indecente”. O diretor também “assustado” com a “indecência” da moça e resolveu expulsar a aluna. O que me assusta é a cegueira que desse mundo! Porque ficaram tão assustados e admirados assim? Você já parou para analisar que vestidos curtos são extremamente comuns? Se não era a primeira vez que ela ia com vestidos desse tipo, porque fizeram tanto barulho por isso?
Que falsa moral é essa que eles afirmaram ter? Não aprovo a roupa que ela usou, só achei estranho eles ficarem tão horrorizados com algo que se tornou tão comum nos nossos dias. Será que eles não percebem que eles estão horrorizados com aquilo que eles mesmos são? A vida de nossa sociedade é voltada para a sensualidade, então porque o espanto? Será que foi um momento de lucidez da nossa sociedade?
Se tiveram um momento de lucidez, esse momento passou mais rápido do que se podia esperar. O diretor retirou a expulsão, o MEC defende os direitos da aluna, os próprios alunos se manifestam contra essa “discriminação”. Mas, o mais interessante é que toda essa confusão foi suficiente para mudar a vida dessa aluna. Participou de entrevistas de jornais, entrevistas televisivas, programas de entretenimento e já há possibilidades de participar de fotos sensuais para revista masculina. E as surpresas ainda continuam: a “menina indecente” recebeu de duas universidades bolsa integral para estudar na área que ela quer. É a sociedade aplaudindo a imoralidade.
Não devemos ficar espantados quando vemos algo parecido. É verdade que o conceito daquilo que é moral e correto está presente no homem, pois ele foi formado à imagem e semelhança de Deus. Mas não podemos esperar muito dessa sociedade pecaminosa, pois esses momentos de lucidez são raros e rápidos, pois, como nos diz Paulo, o homem se tornaria mais amigo dos prazeres do que de Deus. Qual deve ser nossa atitude? Ter compaixão dessa humanidade decaída, mas estar atentos para que essa imoralidade não se torne comum no nosso meio.

Rev. Felipe Camargo

domingo, 15 de novembro de 2009

Blackout

“Vós sois a luz do mundo” Mateus 5.14
Nesta semana tivemos um blackout enorme, chegando à vários estados. São Paulo ficou no escuro! Esse “apagão”, como é chamado, pode nos trazer várias reflexões teológicas e práticas. Basta lembrarmos das reações nossas e do restante das pessoas para fazermos essas reflexões.
A primeira coisa que me chama a atenção é o desespero que muitas pessoas ficam quando algo assim acontece. É interessante como o homem não consegue mais viver sem eletricidade! Pessoas presas em metrôs, elevadores, sem conseguir voltar para casa, hospitais precisando de máquinas, etc. Isto demonstra como que a pesar da inteligência para criar tudo isso – e esta inteligência que foi dada por Deus – ela não consegue criar algo com perfeição por causa do pecado.
Mas outro ponto me chama a atenção. Como é horrível viver na escuridão. Mais do que isso, vemos a necessidade que temos da luz. E começamos a pensar na outra luz. Quantas pessoas não vivem sem a luz divina? Da mesma maneira, percebemos como é necessária a luz de Deus neste mundo de escuridão.
Essas pessoas tateiam o vazio procurando entender o que há em sua frente sem conseguir. Foi pensando nesta necessidade que Deus instituiu o seu povo como a luz do mundo. É o povo de Deus que tem a responsabilidade de mostrar às pessoas que estão nas trevas as realidades da vida. Não simplesmente anunciar o evangelho para que elas sejam convertidas, mas apresentar a verdade para que elas possam ver de maneira mais clara a realidade desse mundo de escuridão
Que possamos aprender a ser luz neste mundo de trevas. Anunciando o evangelho para outras pessoas também sejam luz, anunciando as verdades de Deus para trazer entendimento para este mundo confuso. Que sejamos as velas que trazem um pouco mais de claridade neste mundo de Blackout.
Rev. Felipe Camargo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mais um choro

"Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (2Ts 2:17)
Nesta semana fomos tomados por mais um momento de tristeza pela perda de mais um irmão. Nesta segunda, nosso irmão Roberto foi levado por Deus para o seu reino celestial. Nosso irmão deixa saudades, mas em sua alegria e firmeza em Deus acima das dificuldades de saúde, nos deixa também um exemplo de cristianismo. Ele tinha a consciência que Deus colocou essa enfermidade em sua vida e que este mesmo Deus o faria suportá-la.
Nestes momentos de tristezas ficamos abatidos e muitas vezes confusos sobre a vontade de Deus. Por que Deus permitiu que isso acontecesse? É claro que não temos a resposta exata. A única certeza que temos é que Deus permitiu porque foi o melhor. Por mais que a saudade grite em nossos corações, nossa confiança e alegria estão em Deus.
Mas se todos os sofrimentos servem para nos fazer crescer, como fazer, diante destes acontecimentos, para crescer no Senhor? A Bíblia nos ensina que estes sofrimentos nos mostra como somos dependentes de Deus e que precisamos dele para suportar tudo isso. Pois sabemos que o consolo só pode vir do Deus Altíssimo, pois ele mesmo nos prometeu que receberíamos Consolador.
Sabemos que é difícil suportar a tristeza causada pela saudade. Mas sabemos que podemos superar a dor com o conforto do nosso Deus. Não podemos pensar que seja pecado chorar ou sentir tristeza, pois não é isso que a Bíblia diz. O próprio Cristo chorou quando seu amigo Lázaro morreu. É comum, portanto, que a Igreja sofra e chore pelos nossos irmãos que se foram. No entanto, precisamos lembrar sempre que ele venceu a morte para nos dar vida. E esta vida, cremos que o Roberto já desfruta no Paraíso.
Que a Igreja possa aprender com tudo o que passou para crescer. Aprender que acima de tudo e por mais difícil que possa ser, saibamos que a vontade de Deus foi feita e que, portanto, “o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” Aprendendo com exemplo de Jó, que passou momentos muito piores, no entanto, “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.21). Que Deus console a toda a Igreja e a toda família. E que possamos ver acima de tudo o amor de Deus e seu conforto.
Rev. Felipe Camargo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Chorando com alegria no Senhor

“todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”. 2ª Tm 1:12

Nesta última terça-feira a nossa Igreja foi surpreendida pelo falecimento de nossa irmã Isidora. Essa nossa irmã começou a fazer parte de nossa Igreja a poucos anos atrás. Mas vimos sua fé em Deus nos momentos que estivemos juntos. Ela participou conosco de cultos e de ceias de nosso Senhor e presenciamos sua alegria de ver a Igreja por diversas vezes em sua casa. Por causa disso, vemos com alegria o tempo em que tivemos juntos.

Mas, a alegria também é devido ao fato de sabermos que ela está usufruindo de algo melhor que nós. Sabemos que ela agora no lar celestial que Cristo nos prometeu (João 14.2). Ela já alcançou a coroa da vida, que é a vida eterna. Ela já percorreu sua jornada nesta vida e agora recebeu o prêmio. Porque sabemos que aquele que começou a boa obra na vida de nossa irmã, vai completá-la no dia da volta de nosso Senhor (Filipenses 1.6)

Outro motivo de alegria é por saber que Deus está no controle de todas as coisas e de que nada foge do seu controle. Calvino despertou à Igreja para um dos ensinos mais fundamentais da Palavra de Deus que é a soberania Divina. Por isso, podemos descansar nesta soberania, pois sabemos que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8.28).

No entanto, sabemos que é difícil para nós que ficamos e é por isso que há exortações sobre esses momentos. Tiago, por exemplo, diz que nos momentos difíceis devemos nos alegrar, pois esses sofrimentos nos fazem crescer (Tiago 1.2-4). Mas ao mesmo tempo, ele diz que podemos pedir sabedoria a Deus (Tiago 1.5-8). Que sabedoria é essa? Sabedoria que vem da Palavra de Deus que nos ajuda compreender e suportar todos os momentos difíceis desta vida. E é somente através dela que conseguimos o conforto.

Rogamos a Deus para que console os nossos corações, mas principalmente dos familiares. Rogamos a Deus que dê sua sabedoria à família para entender a vontade de Deus para que possa receber o consolo. Rogamos a Deus para que instrua a todos com sua Palavra para que as lágrimas de tristeza sejam derramadas com um sorriso no rosto por sentir a alegria no Deus Soberano.


Rev. Felipe Camargo

Mateus 8.23-9.8 - Somente a Deus Glória

Mateus 8.23-9.8 from felipe Camargo on Vimeo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Graças a Deus pela graça

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8).

Dia 31 de outubro comemoraremos o dia da Reforma. A reforma estourou um monge do século 16 chamado Lutero. Durante muito tempo, este monge passou por grandes tormentos dentro da alma por causa de seus pecados. Como poderia ser salvo tendo um grande número de pecado? Foi estudando a Bíblia que ele descobriu uma doutrina libertadora: a doutrina da graça. É nesta doutrina confortadora que Lutero se libertou do seu tormento.
Quem é que pode se livrar dos pecados? Quem pode ficar um dia sequer sem cometer um pecado? A resposta que temos da Bíblia é que ninguém pode! É nesta verdade que podemos descansar da doutrina da graça. O perdão de Deus é dado imerecidamente. Não é o que eu faço ou deixo de fazer, mas sim de Deus usar sua misericórdia.
Isso nos trás um grande conforto. Saber que podemos nos chegar a Deus e saber que ele perdoa todos os nossos pecados, nos traz grande alegria, pois é a prova do amor de Deus. Ele nos escolheu antes de nós termos o escolhido, veio a nós antes de nós irmos até ele, ele fez amizade conosco enquanto éramos inimigos hostis. Ele até mesmo nos aceita antes de o aceitarmos e nos faz vivos enquanto estamos mortos. Você não precisa fazer nada para receber esse amor divino, ele fez tudo por você.
Saiba, meu irmão e minha irmã em Cristo, que ser cristão é um privilégio para poucos. E se você recebeu este privilégio, se alegre em Deus! Você recebeu um tesouro que muitos desejariam, mas não podem ter. Independente do que você passe nesta vida, por mais difícil que possa ser, lembre-se que você é amado por Deus e que você pode descansar em sua graça. Não deixe que a tristeza tome conta de sua vida, pois o amor de Deus foi demonstrado na cruz por você. Ele te salvou e te transformou para que você tenha uma vida plenamente alegre e em plena satisfação nele!


Rev. Felipe Camargo

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Malaquias 1.6-14 - Um Culto Agradável a Deus

Malaquias 1.1-5 - Um culto agradável from felipe Camargo on Vimeo.

Crianças: a Igreja do amanhã?

“E quem receber uma criança, tal como essa, em meu nome, a mim me recebe”. Mateus 18.5

“Devemos cuidar de nossas crianças, afinal, elas serão a Igreja do amanhã!” Já nem sei mais quantas vezes ouvi esse tipo de discurso. São palavras inspiradoras e que demonstram uma real preocupação com as crianças da Igreja. Demonstra também uma realidade muito séria, pois as crianças se transformarão em líderes da Igreja. No entanto, creio que esse tipo de argumento seja um tanto perigoso e errôneo.
As crianças já fazem parte da Igreja de hoje. São nossos pequenos irmãos em Cristo. Por isso, devemos aprender a valorizar as crianças de nossas Igrejas. Devemos aprender com Cristo que ao invés de afastar-se das crianças, disse: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mt 10.14).
É triste que muitas vezes temos a tendência a desprezar as crianças de nossas Igrejas. Digo isso quando não damos o valor aos trabalhos realizados por elas. Não damos atenção para a ausência delas. Essa preocupação não é apenas dos professores, mas de toda a Igreja. Ou até quando damos mais atenção para as crianças de nossa família e esquecemos-nos das demais. Nossos filhos são mais importantes? Creio que não!
Mas creio que o desprezo parte de outra maneira. Quando não damos valor ao ensino delas. Neste ponto, é claro que a responsabilidade maior é dos pais, mas isso não exclui os demais. É triste como não pensamos quão importante é a presença deles nas Escolas dominicais ou nos cultos. O mais triste é que mais para frente, quando essas crianças se tornarem adolescentes e jovens, elas se distanciarão da casa do Senhor, pois foi isso que aprenderam quando criança, e os pais se perguntarão: “onde eu errei?” (“ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” – Pv 22.6). É claro que isso também parte do exemplo dos pais. Se os pais não freqüentam a Igreja, dificilmente os filhos irão freqüentar.
A nossa obrigação, portanto, é receber as crianças de nossa Igreja como nossos queridos irmãos, valorizando-os em todo o momento. A Nossa obrigação é nos preocuparmos com o futuro de cada uma delas, mas sem esquecer-se do presente. A nossa obrigação é orar por cada uma delas. Parabéns crianças do Estoril, que Deus abençoe cada uma de vocês.

Rev. Felipe Camargo

Chegou a primavera

Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe(Sl 126:4).

Na chegada da primavera, a SAF se reuniu para festejar esse presente de Deus. Nesta programação tivemos uma palestra ministrada pela nossa irmã Espéria, onde ela se baseou no texto do Salmo 126, mostrando que Deus pode trazer alegria para nossos corações que muitas vezes estão passando por desertos espirituais. Abaixo temos um vídeo do Neguebe e como acontece a chegada das torrentes; este evento extraordinário da natureza ocorre até os dias de hoje. Que Deus nos abençoe.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Malaquias 1.1-5 - Provas do amor de Deus

Maraquias 1.1-5 - Provas do amor de Deus from felipe Camargo on Vimeo.

Culto ou show?

Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou. Salmo 95.6

Qual a diferença entre um culto e uma peça de teatro, um filme no cinema ou um show de um grupo qualquer? Se pensarmos um pouco, veremos muita semelhança e ao mesmo tempo nenhuma semelhança. Para isso precisamos entender o que significa dizer: “fui ao culto domingo”. Meditemos um pouco sobre isso.
A primeira forma que podemos usar a expressão “ir ao culto” é um tanto perigosa. Ela pode ser usada como se fôssemos à uma peça de teatro ou à algum show. Estamos indo para assistir o culto e não quer dizer necessariamente que eu esteja participando do culto.
A segunda forma é a que devemos usar. Ir ao culto não significa ir à igreja para simplesmente assistir o culto sem muito envolvimento. Na verdade, ir ao culto significa participar ativamente no culto. Posso ficar sentado o tempo inteiro somente ouvindo, mas ainda sim, eu estou participando. Neste sentido a expressão “ir ao culto” na verdade significa “cultuar a Deus”.
Quando eu vou ao culto, portanto, ou vou cultuar a Deus. Devemos tirar de nossa mente essa terrível imagem de “assistir o culto”. Você pode imaginar: “isso é um tanto exagerado, não é?” Mas eu creio que não. Essa mentalidade muda nossa forma de ver o culto. Faça um teste: ao invés de pensar “eu não estou com vontade de ir ao culto hoje”, mude para “eu não estou com vontade de cultuar a Deus hoje”; ou, ao invés de pensar “não gostei do culto de hoje”, mude para “não gostei da forma como eu cultuei a Deus hoje”.
O grande problema que enfrentamos em nossos dias quanto ao culto é que esquecemos que participamos ativamente dele. Que eu não vou para ver outros participarem de um culto a Deus. Eu vou à Igreja para cultuar o meu Deus, motivo do meu viver, o único que pode me dar alegria verdadeira.

Rev. Felipe Camargo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O tesouro desprezado

Salmo 19:10 São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado

Algumas vezes ouço expressões que dizem que se alguém rasga notas de 100,00 reais é a prova de que essa pessoa é louca, pois essa pessoa despreza o valor que estes papéis têm. Se concordarmos com essa idéia, podemos dizer que muitas vezes agimos como loucos. Olhemos rapidamente para o texto do Salmo 19.
Davi fala das grandezas da revelação de Deus e mostra como essa revelação traz um grande efeito nas nossas vidas. A partir desta grandeza ele diz que essa revelação é mais valiosa do que muito ouro puro. Davi amava de fato a Palavra de Deus. Não foi sem motivo que escreveu o salmo 119 todo dedicado a essa valiosíssima revelação. Ele sabia que de todos os bens que ele possuía, a Bíblia era a única que podia trazer salvação para sua alma. Ele sabia que guardar essas palavras no coração trazia grande recompensa.
Será que temos esta mesma consciência que ele tinha? Será que a Bíblia tem para nós esse valor inestimável? Acredito que loucos não são aqueles que rasgam notas de dinheiro, mas sim todos aqueles que desprezam aquilo que é mais valioso que qualquer nota: a Bíblia. Ah, sim, isto é loucura, e infelizmente muitos sofrem deste mal.
Cada vez que deixamos de ler a Palavra de Deus ou desprezamos sua correção, somos loucos por ignorar o nosso bem mais valioso, pois através dela obtemos a garantia do nosso futuro tesouro nos céus. Infelizmente poucos são aqueles que possuem o mesmo amor pelas Escrituras como Davi tinha a ponto de dizer que deseja mais do que qualquer riqueza. A prova disto está nas falta de devocionais diárias, pouco conhecimento sobre as passagens bíblicas e até falta de interesse por conhecer mais. Não sejamos insensatos, mas valorizemos este tesouro que Deus nos deu, e aprendamos a valorizar as riquezas contidas nela.

Lucas 12.31-34

Lucas 12.31-34 from felipe Camargo on Vimeo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A casa vai cair

Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
Quem está preparado para tribulação e os problemas da vida? Possivelmente você deve ter pensado consigo mesmo: “ninguém!”. Mas não é essa a resposta que Cristo dá. Na verdade ele diz que há uma possibilidade de estar preparado para qualquer tribulação que possamos passar.
Ele ensina que uma casa que está construída sobre uma rocha é bem mais resistentes às chuvas, tempestades, ventos e enchentes do que aquela casa que é construída sobre a areia. No entanto o que significa tudo isso? Bem, chuvas, tempestades, ventos e enchentes simbolizam as tribulações que enfrentamos na vida. São aqueles momentos difíceis que parece que não vamos mais agüentar. A casa somos nós mesmos, os cristãos. Portanto, sempre que estivermos firmados na rocha estaremos prontos para qualquer dificuldade que enfrentarmos.
Surge então a pergunta: O que significa a rocha? Jesus nos explica que é a sua Palavra. Ela é a única que nos prepara para as tribulações. Para suportar as tempestades da vida é necessário se fortalecer na Palavra do Senhor. É incrível, entretanto que muitas pessoas tentam enfrentar essas tempestades firmadas na areia. É por isso que muitos desabam quando passam por dificuldade mesmo sendo cristãos.
Todos nós passamos por chuvas, tempestades, ventos e enchentes, e ser apenas um cristão não basta para enfrentar essas dificuldades. Pois, se você não estiver conhecimento real da Palavra de Deus, você não suporta as aflições. Infelizmente, muitos acreditam que nesse momento é só preciso orar. Não estou dizendo que oração não vale nada, pelo contrário, é essencial, mas, ela perde sentido sem o ensino da Bíblia. Tenho um alerta para você: quando você passar pelas tempestades da vida, você pode orar mais que 10 horas por dia que não irá resolver se você não estiver firme na Palavra de Deus. Será que você tem construído sua casa sobre a areia ou sobre a rocha?
Rev. Felipe Camargo

Lucas 12.22-31

Lucas 12.22-30 from felipe Camargo on Vimeo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Igreja vazia

"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar" Isaías 55.6

É interessante como as pessoas no mundo de hoje buscam a Deus sem procurar no lugar certo. Se sairmos na rua perguntando quem quer ser filho de Deus, a maioria responderia afirmativamente. Mas o que eles fazem para encontrar a Deus? Da mesma forma, encontramos cristãos procurando a Deus no lugar errado. Acreditam que o buscar a Deus é ir à igreja algumas vezes sem se importar com o que se faz no resto dos dias.
Antes de mais nada é necessário entender o que significa buscar a Deus. Jesus, durante seu ministério, explicou que não é apenas ir ao templo como os fariseus faziam, mas é colocar a Deus em primeiro lugar em nossas vidas, acima de todas as coisas. É viver por ele e para ele acima de tudo e de todos e estar disposto a negar até as nossas próprias vontades.
Infelizmente, na maioria dos casos, buscar a Deus não está em primeiro lugar, mas sim em terceiro ou quarto. É triste saber que muitos despertam para um verdadeiro compromisso com Deus somente depois de Deus pesar sua mão sobre as suas vidas. É triste ver que pessoas precisam passar por grandes tristezas para buscar a Deus em primeiro lugar.
É triste ver que a freqüência em nossa igreja tem sido tão baixa. Independente de qualquer que seja o motivo, nada nesta vida substitui o valor de estar na casa do Senhor (Sl 84.10). Deus usa meios diversos para despertar seus filhos de seus erros. Devemos rogar a misericórdia de Deus para que ele não faça isso pesando sua mão sobre seus filhos, mas devemos rogar que Deus desperte sua Igreja para uma vida de maior compromisso com o reino de Deus.
Rev. Felipe Camargo

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Isaías 40.27-31

Isaías 40.27-31 from felipe Camargo on Vimeo.

Isaías 40.18-26

Isaías 40.18-26 from felipe Camargo on Vimeo.

Dia da independência

Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz. Jeremias 29.7

Não sou deste mundo, pois almejo uma pátria superior. Esta é a verdade que podemos encontrar na Bíblia. Nesta semana o Brasil comemora o dia da Independência. Porque um cristão comemoraria uma data como esta? Infelizmente muitos cristãos acreditam que ser cristão é não se preocupar com seu país ou com o lugar em que mora. No entanto não é isso que a Bíblia diz. Ser cristão não é contrário a ser patriota. Ser cristão não é ser contra amar o país. Ser cristão é amar o lugar onde Deus o colocou. É triste ver que no meio evangélico é onde encontramos menos patriotas.
Nesta semana comemoramos o dia da Independência. Para o Brasil esta é uma data importante e alegre e para o cristão isso não deveria ser diferente. Na verdade, para o cristão, isso deveria ser mais incentivado ainda, pois o cristão agradece a Deus pelo país que recebeu. O texto acima nos incentiva a desejar o bem da cidade, pois na paz dela é que teremos paz. De fato a paz do Brasil nos trará paz.
Mais do que apenas desejar a paz do Brasil, é aprendermos orar pelo nosso país. O Senhor nos ordena que oremos pelo nosso país, pois a paz que ele pode ter, só o Senhor por dar. Neste feriado não podemos esquecer-nos de orar pelo nosso país para que Ele conceda sua paz para o nosso Brasil.
Que nesse dia especial sejamos lembrados não apenas de um feriado para ficarmos em casa e não ter que ir trabalhar, mas um dia especial para nosso país, um dia que comemoramos o dia em que Deus concedeu ao nosso país a independência. Se hoje temos a paz no Brasil é porque Deus nos concedeu. Os cristão são os que deveriam ser mais gratos por essa data, pois eles são os únicos capazes de compreender que essa independência foi dada por Deus. Deus seja louvado pela paz que ele nos concedeu!
Rev. Felipe

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fazer discípulos

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” Mateus 28:19

Temos visto que a Bíblia nos ordena pregar o evangelho. Mas ela não manda somente falar de Jesus. Ela manda fazer algo mais. É verdade que em Marcos temos a ordem de pregar o evangelho, mas nos esquecemos que em Mateus temos a ordem de fazer discípulos. O que significa isso? Fazer discípulo é o passo seguinte da evangelização. Discípulos são todos aqueles que receberam a Cristo a pouco tempo. Para esses, você tem a obrigação de ensinar a ser cristão. Ele já sabe quem é Cristo e o que Ele fez em sua vida, basta agora saber como continuar sendo um cristão.
Infelizmente, esse é uma grande falha no evangelismo nos nossos dias. Temos cristãos que não tiveram “o ensinamento básico da fé cristã”. Eles vão à Igreja, mas não sabem o que estão fazendo lá porque ninguém explicou. Nesses casos, muitos deles são levados por ventos de doutrina porque não sabem qual o ensino verdadeiro. A culpa é deles? Não! É nossa, pois não ensinamos a caminhar corretamente.
É triste saber que muitas pessoas passam pelas Igrejas visitando por ter ouvido do evangelho, mas que são deixadas de lado. Não basta simplesmente convidar para ir à Igreja, é necessário, também, um acompanhamento e apoio. Aceitar a Cristo pode não ser difícil, como muitas vezes não é, pelo contrário, é recebido com grande alegria e entusiasmo. A dificuldade começa após aceitar a Cristo. Essa jornada é repleta de desafios e dificuldades, para isso Deus coloca a Igreja para apoiar os que chegaram no Reino. Dúvidas e incertezas podem afastar muitos da casa de Deus, por isso é responsabilidade dos mais vivenciados de esclarecer e ensinar as verdades da vida cristã.
É fácil entender, não se dá a luz à uma criança e a deixa de lado para que ela aprenda a viver. É assim que muitas vezes tratamos os recém-nascidos da água e do Espírito (Jo 3.5). Alguns têm mais facilidade com evangelismo, outros com a parte de fazer discípulo. Embora todos devemos fazer as duas partes, se empenhe naquilo que você tem mais facilidade. O importante é trabalharmos todos juntos para o crescimento do reino de Deus para louvor de seu nome.
Rev. Felip Camargo

Rev. Wilson - História da Igreja Presbiteriana

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Confiança no falar!

"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não"

2ª Tm 4.2

Ainda estamos no mês de missões. Por isso continuaremos a falar sobre este assunto. Na semana passada vimos qual deve ser o conteúdo da mensagem. Nesta breve mensagem gostaria de encorajá-lo a pregar o evangelho. Pode ser que o seu medo não seja o conteúdo, mas uma desconfiança no resultado. Por isso, creio que esta mensagem seja tão importante.

Primeiro precisamos confiar que é Deus quem nos capacita. É necessário entender que Deus nos usa para transmitir sua mensagem independente de nossas limitações. Se formos pregar apenas quando estivermos preparados, nunca evangelizaremos. Ninguém está pronto. Até grandes servos de Deus se sentiram incapazes. Moisés usou argumentos para não ter que aceitar o chamado do SENHOR, um desses argumentos é que ele não era eloqüente. Isaías se sentiu um grande pecador diante de Deus. Jeremias retrucou dizendo que não passava de uma criança. Entretanto, Deus os usou conforme sua vontade.

Segundo ponto que quero destacar é a confiança no poder da Palavra de Deus. Neste ponto devemos entender que o mesmo Espírito que inspirou homens a escrever a Bíblia é o mesmo que nos usa no momento que evangelizamos; e o mesmo Espírito Santo é quem aplica a mensagem no coração do evangelizado. Esta é a promessa que Cristo fez aos seus discípulos e que nos faz hoje. Mas creio que Isaías 55.11 nos traz um entendimento melhor sobre evangelismo. O texto nos diz que a Palavra do Senhor faz o que lhe apraz e cumprirá os propósitos divinos. Portanto, podemos confiar que independente da resposta que as pessoas tenham quando nos ouvir, os planos de Deus não podem ser frustrados.

Quem irá aceitar a Cristo? Eu não sei. Mas sei que todos nós podemos pregar o evangelho confiando que seremos usados. Podemos pregar e saber que nossa pregação nunca será em vão, mas Deus fará sua obra da maneira que ele assim determinar.

 Rev. Felipe Camargo

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mas não sei evangelizar!

"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho"

 

Deus nos deu a ordem de pregar o evangelho e devemos fazer isto enquanto aqui vivermos. No entanto, pode surgir o grande problema para aqueles que não têm costume de anunciar as boas novas. Neste momento o medo e insegurança surgem e não sabemos o que fazer. Gostaria de tratar um pouco sobre isso nesta breve mensagem.

Primeiramente precisamos identificar o público alvo: para quem falar das boas-novas? A Bíblia nos ensina que Cristo veio salvar os pecadores e perdidos. Portanto, o nosso alvo são os pecadores e perdidos, ou seja, aqueles que ainda não se entregaram a Cristo. Portanto, todos, ou melhor, TODOS, sem distinção estão preparados para o evangelho (mesmo que não assumam).

Entretanto, é necessário saber que a mensagem central a ser pregada é que Cristo morreu e ressuscitou pelos pecados daqueles que o recebem como seu Senhor. Por isso, para que uma pessoa realmente entenda a necessidade de receber a Cristo, ela precisa entender que ela é pecadora. Portanto, você precisa pelo menos conversar com a pessoa.

Não precisa, obviamente, dizer: "Você é pecador, aceite a Cristo ou irá para o inferno!". A conclusão será a mesma, mas antes disso, mostre como o pecado afeta a vida dela! Doenças, mortes, tristezas, intrigas, inimizades, fome, entre outras, são conseqüências do pecado que todos passam, que portanto, servem como um meio de mostrar que todos são pecadores.

Independente de como a conversa surgirá, é necessário mostrar que a pessoa é pecadora. Não basta ser apenas bonzinho. Até o mais bonzinho comete pecados, como, por exemplo, "uma mentirinha". Pronto! Agora é seu trabalho mostrar que a solução de seus pecados e das conseqüências do pecado está em Cristo que morreu e ressuscitou para nos perdoar.

Uma última dica. Evangelização é mais fácil do que parece. O mundo está em desespero e está buscando uma solução: drogas, bebidas, tratamentos psiquiátricos, livros de auto-ajuda, esoterismo, suicídios, etc. Eles estão buscando a solução que você já conhece, basta mostrar!

MÊS DE MISSÕES E A MISSÃO DO ANO

                 "Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas." Salmo 96.3
Já parou para pensar de onde surgiu a Igreja presbiteriana? Foi porque um homem chamado Calvino enviou John Knox para a Escócia como missionário. Já parou para pensar como o evangelho chegou aos EUA? Foi porque alguns missionários ingleses foram para as novas terras e colonizaram aquele país pregando o evangelho. Você já parou para pensar como o evangelho chegou ao Brasil? Foi porque um rapaz chamado Simonton resolveu vir até aqui para pregar o Evangelho. Já parou para pensar como o cristianismo veio para São Paulo? Foi porque um homem chamado Blackford veio para nosso estado anunciar as boas novas.
Já pararam para pensar como a Igreja do Estoril começou? Com toda a certeza foi porque alguns irmãos começaram a pregar o evangelho! Você já parou para pensar qual será o próximo lugar a ser evangelizado? Pois é dever de todo cristão evangelizar e anunciar as boas novas. Você já parou para pensar como muitas vezes somos egoístas, nos acomodamos e deixamos que essa ordem de anunciar as boas novas pare em nós? Com toda a certeza é seu dever continuar a tarefa. Existem muitas pessoas sedentas pela verdade e não sabem onde encontrar! Se você sabe e não anuncia, você se torna egoísta e desobediente.
Se fomos alcançados pelo evangelho foi porque Deus levantou cristãos para anunciar as boas novas a nós. Seja grato a Deus e continue passando esta verdade a outros. Temos o desafio de até o final do ano termos distribuído pelo menos 5.000 folhetos. Se você ainda não sabe falar, comece treinando na distribuição de folhetos. Faça seu trabalho missionário para a glória de Deus. Anuncie a glória e as maravilhas do Senhor!

Rev. Felipe Camargo

Sermão do Aniversário da SAF

Sermão Felipe - Aniverário da SAF from felipe Camargo on Vimeo.

Dia dos Pais

“Filho meu, ouve o ensino de teu pai”. Provérbios 1.8

Este é um dia especial. Dia em que comemoramos o dia dos pais. No entanto, esta tem sido uma data que começa a perder o significado nos nossos dias. Pois, quando falamos disso encontramos pelo menos dois tipos de pais: o primeiro se refere aos pais que apenas geraram filhos – este número é o maior. O segundo tipo é aquele que se dedica na educação e se envolve de fato na vida do filho – este pai tem entrado em extinção. Dificilmente o homem tem interesse de cuidar dos filhos, pois isto “é trabalho da mãe”.
Mas o que a Bíblia ensina sobre ser pai? Vemos que é mais do que simplesmente trazer ao mundo uma vida. A frase tão comum “não basta ser pai, tem que participar” possui um conceito errôneo e redundante, pois “ser pai é participar”. A Bíblia nos mostra que um pai sempre está presente na vida do filho desde o início de sua vida para moldar o seu caráter. Não, este não é o trabalho unicamente da mãe! O pai é o principal responsável pela formação do filho. Infelizmente a maioria dos pais nunca se preocupa em olhar o caderno do filho para ver se ele faz a lição de casa, ou sentou para conversar sobre suas alegrias. O grande modelo que temos de pai na Bíblia e que todos devem seguir é o próprio Deus Pai: amoroso, que se preocupa com suas necessidades, que defende seus filhos, que castiga quando necessário para formar um bom caráter.
No entanto, vemos nos nossos dias que os filhos também não têm cumprido seu papel. Geralmente o pai é considerado como sendo de um outro mundo. Nem mesmo uma conversa saudável com o pai é algo que geralmente não agrada os filhos. Mas a Bíblia também ensina aos filhos que devem amar e respeitar aos pais como se fosse a Deus. Independente de como seja o pai, nunca terá desculpa para os filhos não respeitá-los. Os filhos devem ser gratos à Deus pelos seus pais. O grande exemplo que temos de filho na Bíblia é o Deus Filho: que foi obediente ao Pai, respeitando-o em todos os momentos.
Que de fato o grande exemplo que temos na Bíblia entre Pai e Filho seja um modelo de relacionamento entre os pais e filhos de nossa Igreja, pois fazendo isso estaremos louvando a Deus, nosso Senhor e Pai de todos.
Rev. Felipe Camargo

Mês da Família

Cada vez mais a palavra “família” tem mudado o seu sentido. Na verdade, essa palavra tem feito cada vez menos sentido. Poucas são as famílias que tem sido preservada. A promessa feita diante de todos, “até que a morte nos separe”, na sua grande maioria, tem sido uma grande farsa. Filhos não sabem quem são seus pais e os pais não sabem quem são seus filhos. No máximo, os pais e filhos se conhecem “de vista”. E onde está a Igreja diante disto? Ou melhor, como está a Igreja diante disto? Quero destacar três pontos que são essenciais para uma família cristã: A família como um presente de Deus; Senhor é Deus da família; e a família vivendo para Deus.
Um dos grandes presentes que Deus entregou à humanidade foi a família. Na família Deus derrama suas bênçãos específicas para ela. Foi isso que Deus fez na criação ao formar Adão e Eva: “E Deus os abençoou”. De fato, o homem não foi feito para viver sozinho, mas em família. É triste ver dentro de lares pessoas totalmente independentes, vivendo cada um por si. É triste ver que aquilo que é para ser bênção, tem se tornado algo desprezado!
Até mesmos os cristãos tem tido o mesmo pensamento que o mundo tem sobre família por imaginar que Deus não tem ligação com sua própria família. Se esquecem que o Senhor é Deus da família. Este princípio deve estar na mente de cada família. Deus abençoa uma família inteira por causa um membro que segue a Cristo. Deus promete ser misericordioso com toda uma descendência por causa de um servo que o serve. Deus estende aos filhos de pais cristãos o sinal de sua aliança, para mostrar que ele é o Deus da família.Se isto tudo é verdade, não é obrigação da família viver para Deus? Não é obrigação de cada membro da família desempenhar seu papel dentro do lar sempre com o objetivo de louvar a Deus? É certo que “a família” tem perdido seu sentido dentro da sociedade, mas isso não deve ser verdade dentro da Igreja. A Igreja deve ser formada por famílias que temem ao Senhor e vivam para exaltá-lo. Que esta seja a realidade de nossa Igreja.

 

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