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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aplaudindo a imoralidade

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão ... mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”. (2ª Tm 3.1-4)

Recentemente um “escândalo” abalou a universidade Uniban, em nossa cidade. A jovem Geisy Arruda apareceu na universidade com um vestido curto e alguns estudantes ficaram “horrorizados” com o “vestido indecente”. O diretor também “assustado” com a “indecência” da moça e resolveu expulsar a aluna. O que me assusta é a cegueira que desse mundo! Porque ficaram tão assustados e admirados assim? Você já parou para analisar que vestidos curtos são extremamente comuns? Se não era a primeira vez que ela ia com vestidos desse tipo, porque fizeram tanto barulho por isso?
Que falsa moral é essa que eles afirmaram ter? Não aprovo a roupa que ela usou, só achei estranho eles ficarem tão horrorizados com algo que se tornou tão comum nos nossos dias. Será que eles não percebem que eles estão horrorizados com aquilo que eles mesmos são? A vida de nossa sociedade é voltada para a sensualidade, então porque o espanto? Será que foi um momento de lucidez da nossa sociedade?
Se tiveram um momento de lucidez, esse momento passou mais rápido do que se podia esperar. O diretor retirou a expulsão, o MEC defende os direitos da aluna, os próprios alunos se manifestam contra essa “discriminação”. Mas, o mais interessante é que toda essa confusão foi suficiente para mudar a vida dessa aluna. Participou de entrevistas de jornais, entrevistas televisivas, programas de entretenimento e já há possibilidades de participar de fotos sensuais para revista masculina. E as surpresas ainda continuam: a “menina indecente” recebeu de duas universidades bolsa integral para estudar na área que ela quer. É a sociedade aplaudindo a imoralidade.
Não devemos ficar espantados quando vemos algo parecido. É verdade que o conceito daquilo que é moral e correto está presente no homem, pois ele foi formado à imagem e semelhança de Deus. Mas não podemos esperar muito dessa sociedade pecaminosa, pois esses momentos de lucidez são raros e rápidos, pois, como nos diz Paulo, o homem se tornaria mais amigo dos prazeres do que de Deus. Qual deve ser nossa atitude? Ter compaixão dessa humanidade decaída, mas estar atentos para que essa imoralidade não se torne comum no nosso meio.

Rev. Felipe Camargo

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