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sábado, 28 de novembro de 2009

Ensinando rebeldia

“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef. 5.21)

Comemoramos na semana passada o aniversário da UCP de nossa Igreja. A Igreja celebra com sociedade de nossos pequenos irmãos em Cristo. Mas creio que mais do que nos alegrar, deve haver uma preocupação com eles também. Se nós o amamos e desejamos a felicidade deles, não devemos preocupar-nos com o futuro dessas crianças? Gostaria de fazer, nesta reflexão, apenas uma rápida análise dos perigos que nossas crianças enfrentam nos dias atuais. Em resumo, veremos que o maior inimigo que elas tem somos nós mesmos.
Percebam como o papel de autoridade inverteu em nossos dias. Quem tem a voz de autoridade não são os pais e sim os filhos. As decisões tomadas em casa são bem democráticas, sendo que a palavra do pai vale 20% e da mãe mais 20% e é claro que da criança vale 60%. Afinal, elas têm experiência suficiente para saber qual é a melhor decisão pela sua visão ampla da vida. Cria-se na criança uma mentalidade de que ela sempre tem razão em todos os momentos. Se ela é quem toma a decisão em casa, o professor na escola também não pode obrigar a fazer a lição de casa, nem o chefe no trabalho pode obrigá-lo a fazer seu serviço.
O mesmo acontece quando se torna proibida a palavra não para os filhos. A desculpa de muitos pais e educadores é que inibe a criança de se expressar. Ou até mesmo, tratam a criança como pessoas extremamente frágeis que não podem ser repreendidas. Alguns pais alegam que é o único tempo que tem com eles, portanto, não querem “desperdiçar esse tempo repreendendo-as. Essas crianças são tão diferentes do passado? Ou tão diferente de nós que não pode ouvir um não? Reflitam um pouco e respondam: o que elas estão aprendendo conosco? Que ninguém pode dizer “não”! Portanto, não poderemos discriminá-las quando desobedecerem às ordens como: “não fume”, “não beba”, “se beber, não dirija”, “não roube”, “diga não às drogas”, “não desobedeça as leis de trânsito”, etc.
O mais triste é que essa falta de ensino sobre a autoridade reflete não somente na sociedade, mas na vida espiritual. Será natural que elas não queiram tratar a Deus como senhor e soberano de suas vidas. Será natural também que elas desrespeitem os “nãos” que Deus exige em sua Palavra, como, por exemplo, os 10 mandamentos. Pode parecer exagerado, mas inconscientemente é exatamente isso que fazemos com nossas crianças: criando rebeldes! Um grande presente que podemos dar às nossas crianças é: moldá-las mostrando que é necessário respeitar às autoridade em todas as áreas da vida. Que Deus abençoe nossas crianças e as ensine submissão.

Rev. Felipe Camargo


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Malaquias 3.6-12: Cultuando a Deus nos dízimos

Malaquias 3.6-12 - Cultuando a Deus nos dízimos from felipe Camargo on Vimeo.

Malaquias 2.10-16: Culto e casamento

Vídeo incompleto.

Malaquias 2.10-16 - O culto e o casamento from felipe Camargo on Vimeo.

Aplaudindo a imoralidade

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão ... mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”. (2ª Tm 3.1-4)

Recentemente um “escândalo” abalou a universidade Uniban, em nossa cidade. A jovem Geisy Arruda apareceu na universidade com um vestido curto e alguns estudantes ficaram “horrorizados” com o “vestido indecente”. O diretor também “assustado” com a “indecência” da moça e resolveu expulsar a aluna. O que me assusta é a cegueira que desse mundo! Porque ficaram tão assustados e admirados assim? Você já parou para analisar que vestidos curtos são extremamente comuns? Se não era a primeira vez que ela ia com vestidos desse tipo, porque fizeram tanto barulho por isso?
Que falsa moral é essa que eles afirmaram ter? Não aprovo a roupa que ela usou, só achei estranho eles ficarem tão horrorizados com algo que se tornou tão comum nos nossos dias. Será que eles não percebem que eles estão horrorizados com aquilo que eles mesmos são? A vida de nossa sociedade é voltada para a sensualidade, então porque o espanto? Será que foi um momento de lucidez da nossa sociedade?
Se tiveram um momento de lucidez, esse momento passou mais rápido do que se podia esperar. O diretor retirou a expulsão, o MEC defende os direitos da aluna, os próprios alunos se manifestam contra essa “discriminação”. Mas, o mais interessante é que toda essa confusão foi suficiente para mudar a vida dessa aluna. Participou de entrevistas de jornais, entrevistas televisivas, programas de entretenimento e já há possibilidades de participar de fotos sensuais para revista masculina. E as surpresas ainda continuam: a “menina indecente” recebeu de duas universidades bolsa integral para estudar na área que ela quer. É a sociedade aplaudindo a imoralidade.
Não devemos ficar espantados quando vemos algo parecido. É verdade que o conceito daquilo que é moral e correto está presente no homem, pois ele foi formado à imagem e semelhança de Deus. Mas não podemos esperar muito dessa sociedade pecaminosa, pois esses momentos de lucidez são raros e rápidos, pois, como nos diz Paulo, o homem se tornaria mais amigo dos prazeres do que de Deus. Qual deve ser nossa atitude? Ter compaixão dessa humanidade decaída, mas estar atentos para que essa imoralidade não se torne comum no nosso meio.

Rev. Felipe Camargo

domingo, 15 de novembro de 2009

Blackout

“Vós sois a luz do mundo” Mateus 5.14
Nesta semana tivemos um blackout enorme, chegando à vários estados. São Paulo ficou no escuro! Esse “apagão”, como é chamado, pode nos trazer várias reflexões teológicas e práticas. Basta lembrarmos das reações nossas e do restante das pessoas para fazermos essas reflexões.
A primeira coisa que me chama a atenção é o desespero que muitas pessoas ficam quando algo assim acontece. É interessante como o homem não consegue mais viver sem eletricidade! Pessoas presas em metrôs, elevadores, sem conseguir voltar para casa, hospitais precisando de máquinas, etc. Isto demonstra como que a pesar da inteligência para criar tudo isso – e esta inteligência que foi dada por Deus – ela não consegue criar algo com perfeição por causa do pecado.
Mas outro ponto me chama a atenção. Como é horrível viver na escuridão. Mais do que isso, vemos a necessidade que temos da luz. E começamos a pensar na outra luz. Quantas pessoas não vivem sem a luz divina? Da mesma maneira, percebemos como é necessária a luz de Deus neste mundo de escuridão.
Essas pessoas tateiam o vazio procurando entender o que há em sua frente sem conseguir. Foi pensando nesta necessidade que Deus instituiu o seu povo como a luz do mundo. É o povo de Deus que tem a responsabilidade de mostrar às pessoas que estão nas trevas as realidades da vida. Não simplesmente anunciar o evangelho para que elas sejam convertidas, mas apresentar a verdade para que elas possam ver de maneira mais clara a realidade desse mundo de escuridão
Que possamos aprender a ser luz neste mundo de trevas. Anunciando o evangelho para outras pessoas também sejam luz, anunciando as verdades de Deus para trazer entendimento para este mundo confuso. Que sejamos as velas que trazem um pouco mais de claridade neste mundo de Blackout.
Rev. Felipe Camargo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mais um choro

"Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (2Ts 2:17)
Nesta semana fomos tomados por mais um momento de tristeza pela perda de mais um irmão. Nesta segunda, nosso irmão Roberto foi levado por Deus para o seu reino celestial. Nosso irmão deixa saudades, mas em sua alegria e firmeza em Deus acima das dificuldades de saúde, nos deixa também um exemplo de cristianismo. Ele tinha a consciência que Deus colocou essa enfermidade em sua vida e que este mesmo Deus o faria suportá-la.
Nestes momentos de tristezas ficamos abatidos e muitas vezes confusos sobre a vontade de Deus. Por que Deus permitiu que isso acontecesse? É claro que não temos a resposta exata. A única certeza que temos é que Deus permitiu porque foi o melhor. Por mais que a saudade grite em nossos corações, nossa confiança e alegria estão em Deus.
Mas se todos os sofrimentos servem para nos fazer crescer, como fazer, diante destes acontecimentos, para crescer no Senhor? A Bíblia nos ensina que estes sofrimentos nos mostra como somos dependentes de Deus e que precisamos dele para suportar tudo isso. Pois sabemos que o consolo só pode vir do Deus Altíssimo, pois ele mesmo nos prometeu que receberíamos Consolador.
Sabemos que é difícil suportar a tristeza causada pela saudade. Mas sabemos que podemos superar a dor com o conforto do nosso Deus. Não podemos pensar que seja pecado chorar ou sentir tristeza, pois não é isso que a Bíblia diz. O próprio Cristo chorou quando seu amigo Lázaro morreu. É comum, portanto, que a Igreja sofra e chore pelos nossos irmãos que se foram. No entanto, precisamos lembrar sempre que ele venceu a morte para nos dar vida. E esta vida, cremos que o Roberto já desfruta no Paraíso.
Que a Igreja possa aprender com tudo o que passou para crescer. Aprender que acima de tudo e por mais difícil que possa ser, saibamos que a vontade de Deus foi feita e que, portanto, “o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” Aprendendo com exemplo de Jó, que passou momentos muito piores, no entanto, “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.21). Que Deus console a toda a Igreja e a toda família. E que possamos ver acima de tudo o amor de Deus e seu conforto.
Rev. Felipe Camargo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Chorando com alegria no Senhor

“todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”. 2ª Tm 1:12

Nesta última terça-feira a nossa Igreja foi surpreendida pelo falecimento de nossa irmã Isidora. Essa nossa irmã começou a fazer parte de nossa Igreja a poucos anos atrás. Mas vimos sua fé em Deus nos momentos que estivemos juntos. Ela participou conosco de cultos e de ceias de nosso Senhor e presenciamos sua alegria de ver a Igreja por diversas vezes em sua casa. Por causa disso, vemos com alegria o tempo em que tivemos juntos.

Mas, a alegria também é devido ao fato de sabermos que ela está usufruindo de algo melhor que nós. Sabemos que ela agora no lar celestial que Cristo nos prometeu (João 14.2). Ela já alcançou a coroa da vida, que é a vida eterna. Ela já percorreu sua jornada nesta vida e agora recebeu o prêmio. Porque sabemos que aquele que começou a boa obra na vida de nossa irmã, vai completá-la no dia da volta de nosso Senhor (Filipenses 1.6)

Outro motivo de alegria é por saber que Deus está no controle de todas as coisas e de que nada foge do seu controle. Calvino despertou à Igreja para um dos ensinos mais fundamentais da Palavra de Deus que é a soberania Divina. Por isso, podemos descansar nesta soberania, pois sabemos que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8.28).

No entanto, sabemos que é difícil para nós que ficamos e é por isso que há exortações sobre esses momentos. Tiago, por exemplo, diz que nos momentos difíceis devemos nos alegrar, pois esses sofrimentos nos fazem crescer (Tiago 1.2-4). Mas ao mesmo tempo, ele diz que podemos pedir sabedoria a Deus (Tiago 1.5-8). Que sabedoria é essa? Sabedoria que vem da Palavra de Deus que nos ajuda compreender e suportar todos os momentos difíceis desta vida. E é somente através dela que conseguimos o conforto.

Rogamos a Deus para que console os nossos corações, mas principalmente dos familiares. Rogamos a Deus que dê sua sabedoria à família para entender a vontade de Deus para que possa receber o consolo. Rogamos a Deus para que instrua a todos com sua Palavra para que as lágrimas de tristeza sejam derramadas com um sorriso no rosto por sentir a alegria no Deus Soberano.


Rev. Felipe Camargo

Mateus 8.23-9.8 - Somente a Deus Glória

Mateus 8.23-9.8 from felipe Camargo on Vimeo.

 

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